sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Metendo o bico


A insistência da Presidente da República em “meter o bico”,(a exemplo de seu antecessor), nas eleições municipais, demonstra apenas que apesar de sermos um país grande, falta e muito, para que sejamos um grande país.
À custa do erário, nossa Presidente atravessou o Brasil de norte a sul, utilizando liberalmente, como se dela fosse, o avião presidencial (seria o caso de rebatizarmos o “Aero Lula”, para “Aero voto”?), queimando combustível, e dissipando verbas em transporte local, segurança, estadia sua e da comitiva. Tudo isso para declarar,  desavergonhadamente, que a Presidência da República tem partido e candidatos.
Cheguei à conclusão, que nossos administradores públicos - independente de partido, ou ideologia, (se é que já tiveram alguma), gênero ou raça - são todos uns fanfarrões. E nós somos um país de basbaques, apreciando essa ópera bufa que encenam há mais de 500 anos.
Outra conclusão a que chego, é que não importa o resultado dessas eleições, todos perdemos.  A presidente, por ter aberto mão de entrar pra história, não apenas como a primeira mulher a dirigir o Brasil, mas principalmente de ser um estadista, que governou “um país de todos”, e não apenas de aliados.
Os candidatos alinhados, ou mesmo de oposição, uma vez que deputados e senadores mandaram o decoro às favas e pulularam em esquinas e avenidas, como cabos eleitorais altamente remunerados com dinheiro público, também perderam, ao abrir mão do princípio da independência de seus municípios, transformando-nos a todos em uma massa amorfa, sem nome (não apenas anônima) e sem caráter. Mostrando-se líderes imerecidos de um povo que, esse sim, merecia melhor futuro e situação.
A população, por se ver cada vez mais refém de homens de pequena estatura política, moral e ética. Presas indefesas de qualquer predador  que detenha o poder maior da nação.
Torno a dizer, não importa o resultado dessas eleições de 2012, o Brasil, já saiu perdendo.

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